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Volume 37, N° 2 - jul-dez 2017

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May Waddington Telles Ribeiro

Resumo

A apicultura no sertão nordestino se inicia com a chegada da abelha africanizada à região onde índios e
camponeses tradicionalmente extraíam o mel de melíponas e trigonas para alimentação da família. No
esforço de domesticação da apis melifera, atores com distintas racionalidades econômicas e ambientais
formaram uma rede produtiva, comercial e técnica na qual há uma significativa dependência do empresário
por parte do pequeno produtor. A flora da Caatinga se revela um pasto apícola espetacular e essa
indústria ganha visibilidade quando, em 2003, o preço do mel se quadruplica no mercado internacional.
O governo estadual promove investimentos na atividade, introduzindo novos critérios de eficiência
e de gerenciamento na rede produtiva, gerando disputas pelos canais de beneficiamento e comercialização
na competição pelo mercado internacional. Este se aquece de sobremaneira em torno do mel, agora
valorizado enquanto orgânico, sustentável e socialmente justo. O presente artigo analisa o desenvolvimento
da rede, identificando os diferentes atores envolvidos e as disputas e diferenças entre suas visões
de desenvolvimento e sustentabilidade, considerando o período de 2003 a 2011.


Palavras-chave: Desenvolvimento; Apicultura; Modernização; Economia Camponesa; Redes de Comercialização.

 
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